Padre explica significados e importância da Santa Missa
Jéssica Marçal
Da Redação
Arquivo
'Não fazer da Eucaristia apenas mais uma oração, mais um compromisso, mas que seja realmente uma celebração do mistério da fé', destacou padre Narci
Muitos católicos têm o hábito de ir à Missa todos os domingos. A afirmação parece comum para os fiéis desta religião, mas, para os mais atentos, traz um pequeno problema: o fato de se tornar simplesmente um hábito. Encarada desta forma, a participação na Santa Missa às vezes acaba sendo um gesto mecânico, o que impede de enxergar as riquezas de cada uma das partes dessa celebração.
A Santa Missa é estruturada basicamente em quatro momentos: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Benção e Ritos finais. No primeiro momento, os fiéis são acolhidos, recebem os celebrantes, pedem perdão a Deus por seus pecados, preparando-se assim para receber a Eucaristia, e glorificam o Senhor.
Antes de entrar na próxima etapa, a Liturgia da Palavra, a comunidade apresenta a Deus os seus pedidos, a síntese das motivações e sentimentos da Assembleia, a chamada Oração do Dia. “Terminada a oração do dia, a assembleia é convidada a se sentar para acolher a Palavra, agora estamos prontos: perdoados, glorificamos a Deus, fizemos nossos pedidos e agora entramos para a Liturgia da Palavra, vamos ouvir o que Deus tem a nos dizer”, explica o assessor da Comissão para Liturgia da arquidiocese de Aparecida, padre Narci Jacinto Braga.
O padre explicou que a Liturgia da Palavra visa lançar e preparar o povo para a Oração Eucarística. Ele continuou dizendo que a primeira leitura é sempre retirada do Antigo Testamento e desde então Deus começa a transmitir sua mensagem até chegar o momento em que o próprio Cristo fala: o Evangelho.
“Há um vínculo muito estreito entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. As duas mesas formam uma unidade, não podemos esquecer também este segredo muito bonito. Alimentamo-nos da Palavra, alimentamo-nos também da mesa eucarística”.
E na Eucaristia está o verdadeiro mistério da fé cristã, alimento para a alma dos fiéis católicos. “Depois, no final da Missa, nós levamos esta mensagem de Deus já enriquecida pela Eucaristia”.
Espírito de participação
Embora seja uma celebração tão importante para os católicos, nem todos reconhecem e vivenciam as riquezas da Santa Missa em sua plenitude. Para padre Narci, essa é uma questão de formação da comunidade. “É um grande desafio nosso, como Igreja, trabalhar a formação do nosso povo. Muitos ainda olham a Missa como uma oração a mais e esquecem que ela é o mistério de nossa fé”.
O sacerdote lembrou ainda o beato João Paulo II, que dizia que quando se celebra a Missa, em vez de apenas assisti-la, antecipa-se o céu na Terra. Assim sendo, o padre defende que é preciso realizar uma formação litúrgica sobre a Santa Missa, ou seja, explicar a Missa “parte por parte”.
“O que falta hoje para nossa Igreja é essa formação. Não é que nós não damos formação, é o nosso povo que não tem disponibilidade de participar dessa formação, aí acontece uma participação meramente formativa, não tem aquele sentido de ir à Missa para louvar, para agradecer, para pedir perdão, como um compromisso, ‘é nosso dever e nossa salvação’, como diz a Oração Eucarística. A Missa é a oração por excelência. Por isso, faltando à Missa nós estamos cometendo uma falha, pecando, porque é o maior momento de render graças a Deus”.
Ano da Fé
Essa necessidade de formação e reflexão é propícia tendo em vista o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, cuja proposta é justamente fazer com que os cristãos possam redescobrir o sentido da fé católica. Para padre Narci, o primeiro passo para que isto seja alcançado é tomar consciência da importância da Eucaristia.
“Não fazer da Eucaristia apenas mais uma oração, mais um compromisso, mas que seja realmente uma celebração do mistério da fé. Procurar ler um pouco mais, estudar, buscar orientações na paróquia, junto ao pároco, à equipe de celebração e de liturgia”
O padre acrescentou que, acima de tudo, é imprescindível que haja gosto pela celebração, lembrando os fiéis de que a Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada. “Todos nós celebramos: cantando, rezando, pedindo perdão, louvando a Deus. Por isso que é importante que tenha um cuidado e um carinho especial da equipe celebrativa para que levem o povo a uma celebração”, finalizou.
PESCADOR DE VIDA
Era uma vez uma tribo, lá no meio do meio da floresta amazônica.
Era uma tribo triste e sem vida. Os indiozinhos eram pobres, pobres, famintos e raquíticos.
Seus pais estavam desanimados, pois há muito o rio não dava peixes e nem suas lavouras estavam mais dando frutos. Era uma terra desanimada e infeliz.
Paitacá, um menino assim da idade de vocês não se conformava com a situação da sua tribo. Sabia pelo pai de seu pai, que antes tudo era muito bom, tinha-se muita fartura, cultivavam grandes plantações e a terra devolvia o carinho em forma de muitos e muitos frutos. A tribo banqueteava com a fartura dançando ao redor da fogueira, mas, um dia, por causa de um cacique mau que entrou para a liderança da tribo, tudo se acabou. Ele semeou a desigualdade, a discórdia, queria que cada família produzisse pra si, proibiu as festas, impediu que dançassem.
As famílias desnorteadas caçavam sem parar sem preservar a natureza, pois o cacique vendia peles e carnes aos brancos. Com isso, os bichos fugiram, muitos foram extintos e outros tantos agora só sabiam se esconder.
As plantações ralearam porque quem plantava só plantava pouco… Assim, logo as plantações acabaram os rios foram poluídos pela procura de ouro e de pedras preciosas afugentando também os peixes. E com toda essa desorganização, o cacique não podendo mais furtar nada da terra foi-se embora pra bem longe, explorar outros índios.
Paitacá então teve uma idéia procurou agora pelo cacique pai e pediu a ele que o deixasse partir à procura de outros índios para que pudessem ajudar aos seus a ter mais coragem, a trabalhar a terra, a encher os rios com vida e plantar com alegria as terras abandonadas.
O cacique que era bom, mas que não acreditava muito na mudança, disse a Paitacá que fosse, mas que para que ele não desanimasse na sua busca, que levasse o sinal da tribo… Uma cruz que lembrava o sacrifício de certo homem, pescador de outros homens e que mudou a vida do mundo.
Paitacá agradeceu e o cacique o abençoou.
Logo pela manhã bem cedinho, despediu-se de seus pais e foi à procura de homens do bem que pudesse ajudá-los na missão de devolver à vida aquela tribo tão sem esperança.
O indiozinho subiu colinas, desceu serras, enfrentou fome e frio.
Sob o sol escaldante, ele andou. Seus pés inchados, cansados e feridos não eram empecilhos para seu objetivo.
Enfrentou noites sombrias, ventanias, tempestades e calmarias. Teve medo… .Teve dor, mas não desanimou. Lutou até com onça brava e sob fugir de urso nervoso. Sabia que seu sacrifício ajudaria seu povo e encontraria, com certeza, índios de boa vontade que o ajudaria.
Logo bem cedinho, ele avistou uma grande tribo… Queria correr, mas não tinhas pernas pra isso, queria gritar, mas não tinha voz, estava fraco, sem forças, então ele se arrastou, arrastou até que um bom índio que caçava por ali o encontrou e o levou para sua tribo.
Lá na tribo, ele foi para a oca do cacique onde foi cuidado pelo pajé da tribo. Logo que recuperou as forças, contou ao cacique o drama vivido pela sua tribo. O cacique chamou os velhos da tribo para ouvir a história.
Paitacá contava com entusiasmo sobre a esperança de seu povo em receber ajuda para que pudessem viver, pois caso contrário eles iriam se extinguir.
Os mais velhos ouviram o relato, alguns não deram crédito ao que o menino falava (ouvir menino? Por que não mandaram um guerreiro).
Mas eu sou um guerreiro – dizia Paitacá.
Outros da tribo, não queriam se comprometer, entrar em outra tribo, salvar aquele povo. Muitos foram saindo de mansinho, acomodados demais com sua vidinha.
Paitacá ficou triste, viu que não conseguiu tocar no coração daqueles homens para que eles pudessem ajudar sua tribo. Então se lembrou do símbolo do pescador de homens, tirou do pescoço, onde o símbolo estava perto do coração e falou do grande mestre. Disse que se eles, de fato, acreditavam no maior dos mestres, também deveriam ser pescadores, como ele, e levar a todo povo a mensagem de amor e fraternidade que ele ensinava. Perguntou a eles como podiam acreditar naquele pescador se não sabiam fazer como ele, não sabiam viver como ele, se não sabiam amar como ele.
Neste momento, crianças, os índios mais sábios abriram os olhos, colocaram suas mãos na grande cruz e se lembraram dos ensinamentos do mestre que dizia que precisava deles para que outros povos pudessem ter esperança, ou seja, uma vida nova.
Imediatamente, chamaram os homens mais fortes da tribo, os melhores caçadores e os melhores pescadores, chamaram as mulheres que sabiam como tratar as sementes, os guerreiros que sabiam limpar os rios e trazer os peixes e as crianças que sabiam cuidar dos animais para que eles pudessem voltar à velha tribo.
E assim se fez. Foram muitos para a tribo de Paitacá, muitos pescadores de homens para salvar a tribo da falta de esperança.
Foram recebidos com festa e depois de uma grande conversa ao pé da fogueira, ensinaram o que sabiam; como deveriam viver daquele dia em diante, unidos, dividindo tudo entre eles, esquecendo o egoísmo e praticando a fraternidade.
Todos entenderam e se colocaram ao trabalho. Em pouco tempo, os rios estavam limpos e bem cuidados, cheios de peixes, plantações se desdobravam nos horizontes, bichos de todas as espécies povoavam aquela mata.
A tribo de pescadores de homens, então, viu por terminada, a missão. Despediu-se com grande festa e coroaram Paitacá como um grande menino guerreiro.
A paz reinou na tribo e aqueles índios que agora estão lá, sabem perfeitamente de sua missão, também deverão ser pescadores de homens, ajudando a Jesus na sua missão.
FORMAÇÕES
A diferença entre a Bíblia católica e a protestante
Entenda por que a Bíblia dos protestantes tem menos livros
Demoraram alguns séculos para que a Igreja Católica chegasse à forma final da Bíblia, com os 72 livros como temos hoje. Em vários Concílios, ao longo da história, a Igreja, assistida pelo Espírito Santo (cf. Jo 16,12-13) estudou e definiu o Índice (cânon) da Bíblia; uma vez que nenhum de seus livros traz o seu Índice. Foi a Igreja Católica quem berçou a Bíblia. Garante-nos o Catecismo da Igreja e o Concílio Vaticano II que: “Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que escritos deviam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (Dei Verbum 8; CIC,120). Portanto, sem a Tradição da Igreja não teríamos a Bíblia. Santo Agostinho dizia: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (CIC,119).
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Por que a Bíblia católica é diferente da protestante? Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14. A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (1) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (2) Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (3) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (4) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés. Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia em 537aC. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriomente. Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu. Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia. Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico. O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos Apóstolos. Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus. Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da Versão dos Setenta, incluindo os sete livros. Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os sete livros já citados. É importante saber também que muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos santos Padres da Igreja (patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são citados como Sagrada Escritura. Assim, São Clemente de Roma, o quarto Papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes. Ora, será que o Papa S. Clemente se enganou, e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico, e de Macabeus II; Santo Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes, e cita como Sagrada Escritura Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus. Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo. Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha. No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel. Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Biblícas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia. Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a Bíblia como a temos hoje. Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8). Se negarmos o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia. Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica desde o primeiro século ao definir o Índice da Bíblia. É interessante notar que o Papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a S.Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos. São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br
Sacristão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O posto de sacristão é um cargo eclesiástico laico ao qual se impõe a responsabilidade de manter os edifícios da Igreja e os jardins circundantes. Em capelas e igrejas menores, o posto é às vezes combinado com o de coroinha. Em igrejas maiores, como basílicas e catedrais, pode haver uma equipe de sacristãos.
Origem do nome
A palavra "sacristão" deriva do latim sacristanus, que basicamente significa "alguém que guarda objetos sagrados". Em outros idiomas, a mesma raiz derivou no alemão segerstein e no inglêssexton.
Obrigações
Entre os deveres tradicionais do sacristão em paróquias pequenas, estava o de cavar as covas - o coveiro em Hamlet se denomina sacristão, por exemplo. Em tempos modernos, isto é geralmente feito por um funcionário contratado. As obrigações gerais do sacristão atualmennte podem incluir (mas não apenas):
- Cuidar de maneira especial de todo material litúrgico, ou seja, tudo aquilo que será usado na celebração da Santa Missa.
- zelar pela manutenção e limpeza de todas as dependências da Igreja, de forma especial a parte interna, onde se celebra a Eucaristia.
- Estar presente nas cerimônias, algumas vezes sendo ele também coroinha.
- Cuidar em abrir e fechar as portas da igreja para a Missa ou outras celebrações quotidianas.
- Operar e manter os sistemas mecânicos, como refrigeração, aquecimento, ventilação, aparelhos de ar condicionado, cozinha e tubulações (i.e. gás, água e esgoto).
- Operar e manter os sistemas elétricos e instrumentos, como energia, sistemas de segurança e comunicação, alarmes, telefonia e computadores.
- Lidar com a rotina de manutenção e fornecimento quanto à segurança, limpeza, etc.
- Encomendar e receber mantimentos e equipamentos.
- Aparência estética, segurança e proteção contra incêndio na igreja.
- Logística de eventos do calendário eclesiástico (cadeiras, mesas, iluminação, acústica, áudio/vídeo, etc.)
- Resposta emergencial durante mau tempo, etc.
- Outras tarefas não cobertas por voluntários nem terceirizados
Por David Nelson Bossi (SP) em 27-10-2007
A Instrução nomeia também a figura do sacristão, que é aquele “que dispõe com cuidado os livros litúrgicos, os paramentos e outras coisas necessárias para a celebração da missa”. Acrescentamos ainda: para cuidar das hóstias não consagradas, do vinho, da igreja, como casa de oração, abrindo-a e fechando-a. É função simples, mas de importância capital, que deve, pois, ser exercida no mesmo espírito de todos os ministérios.
Cuidar dos livros litúrgicos, os paramentos e outras coisas necessárias para a celebração da missa”.
Por David Nelson Bossi (SP) em 26-10-2007
Pesoa que trabalha na paróquia, cuidando de todas as tarefas desta.
Ajuda na preparação das missas e outros eventos da igreja.